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É hora de mudar!

Chega de Discursos....

A hora de Agir é agora!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

TODOS EM BUSCA DA PRESERVAÇÃO DO PLANETA TERRA

           No dia 17 de março de 2010, a aluna do 4º ano A, Louise, 8 anos, da Escola CEI Francisco Klemtz, escreveu um pequeno, mas poderoso texto sobre a consciência ecológica e não poderia ficar fora do nosso blog! Parabéns Louise continue assim! Lutando todos juntos chegaremos à uma perfeita consciência ambiental!



" Nós, homens, estamos acabando com a Terra. Vamos cuidar dela não jogando lixo no chão, lugar de lixo é no lixo: plástico, papel e lata é no lixo reciclável, restos de comida é lixo orgânico, portanto lixo comum. Ajudem, nosso planeta está doente. A Terra está sofrendo. ='(

Você está fazendo a sua parte?

Eu estou!" =)

Louise, 8 anos.



É isso aí, siga os conselhos da Louise, essa garota sabe mesmo o que escreve!!! Preserve a natureza, faça a coisa certa!!!!

Abraços,
                Karin

terça-feira, 20 de abril de 2010

As melhores fotos de natureza

Amizade entre a girafa e a ema.

Leões Marinhos - Ilha Little Hopkins - Austrália

Ninfeias - Rio Okavango - Bostsuana


Rio Franklin - Austrália 1983

Tartarugas - Galápagos (madrugada) 1984

Tigre branco - Santiago - Chile

Trigre - Kuala Lumpur, Malásia

Urso - Rio de Janeiro - Brasil

Urso Polar -  Ilha de Baffin - Canadá

Ursos polares - Ilha de Wrangel - Rússia

Jandi - Paraná - Brasil

Fofucho (King) - Paraná - Brasil

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O fundo da folia

"Ouse e o poder lhe será dado" Goethe


O fundo da folia - quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar depois do carnaval
04 de março de 2010


Dez dias após o carnaval, resolvi mergulhar com dois amigos na área do Farol da Barra para confirmar a notícia de que havia uma quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar naquela área.



Mesmo com a água um pouco suja por causa das chuvas do dia anterior, logo identificamos o local. Na verdade o lixo não estava espalhado, mas concentrado em um canal provavelmente em razão do movimento das marés. Uma cena lamentável! Eram pelo menos mil e quinhentas latinhas metálicas e garrafas plásticas.



Da superfície o visual parecia com as imagens áreas que vemos dos blocos de carnaval durante a festa momesca. Só que ao invés de estarem pulando, dançando e se beijando ao som frenético e ensurdecedor dos trios elétricos, os foliões do fundo do mar estavam rolando de um lado para o outro numa mórbida coreografia, empurrados silenciosamente pelo balanço do mar, sem dança, sem alegria, sem vida e sem poesia.




Assustados, decidimos não retirar o material naquele dia na esperança de tentar sensibilizar algum veículo de comunicação para fazer uma matéria com imagens subaquáticas. A intenção era compartilhar aquela agressão carnavalesca com nossa população e os donos da folia.






Fizemos contato com pelo menos três emissoras e todas pediram que enviássemos e-mails com fotos, o que fizemos imediatamente. Aguardamos respostas por dois dias e como não tivemos qualquer retorno, optamos por retirar o lixão de lá para evitar maiores danos.



A bem da verdade estávamos super desconfortáveis com nossas consciências por termos testemunhado aquela cena e deixado para resolver o problema dias após. Mas tínhamos que tentar a matéria para que a ação não se resumisse somente à coleta do material.





Tínhamos em mente que a repercussão sensibilizaria os empresários e artistas do carnaval, os órgão públicos, a imprensa, as empresas financiadoras e nossa gente. A tentativa foi boa, mas não rolou…





Fomos então, no terceiro dia após o primeiro mergulho, retirar o material. Antes, porém, fiz questão de chamar um amigo que tem uma caixa estanque para filmarmos a ação e guardarmos o documentário visando trabalhos futuros e até mesmo a matéria que queríamos na TV.



Sem cilindro de ar e contando apenas com duas pranchas de SUP (Stand Up Paddle) e alguns sacos grandes, éramos quatro mergulhadores ousados retirando do fundo do mar tudo o que podíamos naquela tarde.









Pouco antes de o sol se pôr conseguimos finalmente colocar todo o lixo na calçada.

Muitos curiosos, inclusive turistas, olhavam intrigados a nossa atitude e a todo o instante nos questionavam sobre a origem daquele resíduo. A resposta estava na ponta da língua: Carnaval!




Vou logo informando aos amigos leitores que não sou contra o carnaval, muito pelo contrário, sou fã por diversos motivos, mas acho que a realidade da festa não guarda a menor relação com as belíssimas cenas, as informações rasgadas de elogios e a excessiva euforia amplamente divulgada pela mídia.

Sei que o comprometimento com os patrocinadores e aquela velha guerrinha de vaidades contra os carnavais de outros estados como Pernambuco e Rio de Janeiro, acabam conspirando para isso. Mas vejo aí um modelo cansado, super dimensionado, sem inovações socialmente positivas e remando na direção oposta ao desenvolvimento sustentável da nossa cidade.

Aquele lixo submarino é um pequeno sinal deste retrocesso. Pior, patrocinado solidariamente pelos grandes empresários, artistas e principalmente pelo poder público que tem o dever de melhorar nossa segurança, nossa saúde e educação.







Aproveito o embalo para incluir indignação semelhante sobre os eventos realizados na praia do Porto da Barra durante o verão.

O “Música no Porto” e o “Espicha Verão” não tem trazido nada de bom para nossa cidade, além da oportunidade de vermos ótimos artistas de perto e de graça. De resto, o lixo, o mau cheiro, a degradação ambiental, o xixi pelas ruas, a impressionante quantidade de ambulantes amontoados por todos os espaços públicos e a agressão aos patrimônios históricos, são um grande “pé na bunda” do turista de qualidade.



É o mesmo que olhar para uma bela maçã com a casca brilhante e aspecto suculento, porém, apodrecida por dentro…

Naquele final de tarde acabamos contemplando um por do sol diferente. O monte de lixo empilhado na calçada do Farol da Barra virou atração. E como Deus é grande, fomos brindados com a presença de valorosos catadores de rua para finalizar a limpeza.



Desta ação, além das ótimas imagens documentadas em vídeo, resta rezar para que os donos do carnaval, dos eventos no Porto da Barra e nossos queridos foliões se toquem que algo tem que mudar.



O fundo do mar não merece aquele bloco reluzente e, ao contrário do asfalto, o oceano costuma revidar violentamente as agressões sofridas.

Não tem alegria alguma no fundo da folia!




Galeria de fotos

Slideshow

Fotos: Francisco Pedro / Projeto Lixo Marinho - Global Garbage Brasil

Fotos do Espicha Verão: Manuela Cavadas e Luciano da Matta / Agência A Tarde

Samantha Nery Grimaldi

Bióloga

tel:(71)91229267

http://www.atualida desbio.blogspot. com/

Meu parecer
Felizmente temos pessoas que ainda se importam com a natureza e que fazem a sua parte e a dos outros!!! Parabéns para essas pessoas que estão fazendo algo pelo nosso planeta!
A ação é o melhor remédio... se uns recolhem o lixo da praia e outros do fundo do mar... de grão em grão... conseguiremos reverter esse triste quadro!

Como podemos ver infelizmente a mídia não está presente quando a coisa é séria! Que pena! Mas não dá para desanimar... vamos por a mão na consciência e arregaçar as mangas é disso que nosso lar precisa, pessoas de ação!!!

Fica a reflexão! Vamos agir?

Karin Raphaella - ambientalista e escritora.






terça-feira, 6 de abril de 2010

Solidariedad - Niños brasileños envían mensajes a los chilenos sobre el terremoto de febrero de 2010


“Lo siento mucho por el terremoto, mucho mismo. Pero no desistan sigan luchando.”


Louise, 8 años.



“¡Tengan esperanza en Dios!” Scarlat, 10 años.



“Estoy muy triste con el ocurrido en Chile, espero que se recuperen.” Gabriele, 8 años.



“Sigan luchando, pues ustedes son muy fuertes.” Larissa, 8 años.



“Espero que ustedes logren a recuperarse, Jesús los guarden.” Eduardo Ribeiro, 8 años.



“Tengan esperanza y fe, que Dios proteja a todos ustedes ahí en Chile.” Alexia, 8 años.



“Queridos Chilenos, yo sé que ustedes están viviendo una situación difícil, tengo muchas ropas y calzados en mi casa, puedo pedir a mi mamá dárselos ahí en Chile, si necesitaren”. Gabriela, 8 años.



“Yo lo siento mucho y todas las noches oro a Dios por ustedes.” Camilla, 8 años.



“Tengan fe, que toda esa pesadilla va a cesar.” Jessica, 9 años.



“Yo lo siento mucho por ustedes, estamos hinchando para todo quedar bien, no desanimen, ¿cachay?” Vinicius, 9 años.



“Lo siento mucho el ocurrido en Chile. Miré por la tele que ha estropeado muchas cosas por ahí. Tengan fe, sigan luchando siempre, fuerza!” Un gran abrazo, Matheus Rayan, 9 años.



“Lo siento por el terremoto, he visto que ustedes perderán casas y personas, pero tengan fe, pues todo quedará bien nuevamente.” Nikole, 8 años.



“Creían en Dios, en su familia, en el amor y en sus sueños. ¡Sigan luchando!” Heloisa, 9 años.



“Muchas personas se han muerto y muchas casas cayeron, pero no desanimen, pues Dios tiene más a darlos que a quitarlos. Tengo fe que van a recuperarse muy rápido y todavía quedaran mejor que antes.” Kauan, 8 años.



“Lo siento mucho por el terremoto, cuando yo miré esto en la tele, me quedé triste, por Dios sé que todo ese sufrimiento va a tener fin. Deseo que ustedes se recuperen luego.” Priscila, 8 años.



“Chilenos no siéntanse tristes, tengan fe en Dios que todo dará cierto.” Ariane, 8 años.



“Lo siento mucho por el terremoto. ¡Fuerza Chile!” Carolaine, 9 años.



“Chilenos ustedes son muy regios, cuando ocurrió el terremoto dio para sentirlo aquí en Brasil, si yo no fuese pobre los daría ropas y comida, etc.” Vitor, 9 años.



“Yo me quedé muy triste con ese terremoto inmenso en Chile, ahora por estos días supe que ustedes están sin agua y comida, están sufriendo mucho, me encantaría mucho poder ayudálos.” Gabriel Welinton, 9 años.



“No desistan, luchen para reconstruir su país.” Eduardo Palmas, 8 años.



“Yo me quedé muy triste con el terremoto que ocurrió en Chile. ¡Fuerza hermanos!” Ana Roberta, 8 años.



“Chile es un país muy lindo, lo siento muchísimo el ocurrido. ¡Fuerza hermanos!” Pablo, 9años.



“Lo siento mucho el ocurrido. Deseo a ustedes mucha suerte.” Abrazos Leticia, 9 años.



“A mí me encantaría abrazarlos ahora, como no puedo, ¡deseo que recupérense luego!” Gabriel H., 9 años.



"Que todos tengan paz y sigan luchando." Gleice, 11 años.




Alumnos de CEI Francisco Klemtz - 4º año A - Curitiba - PR - Brasil

segunda-feira, 5 de abril de 2010

As Baleias

As Baleias


Roberto Carlos

Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos



Não é possivel que você suporte a barra

De olhar nos olhos do que morre em suas mãos

E ver no mar se debater o sofrimento

E até sentir-se um vencedor neste momento

Não é possivel que no fundo do seu peito

Seu coração não tenha lágrimas guardadas

Pra derramar sobre o vermelho derramado

No azul das águas que voce deixou manchadas

Seus netos vão te perguntar em poucos anos

Pelas baleias que cruzavam oceanos

Que eles viram em velhos livros

Ou nos filmes dos arquivos

Dos programas vespertinos de televisão

O gosto amargo do silêncio em sua boca

Vai te levar de volta ao mar e à fúria louca

De uma cauda exposta aos ventos

Em seus últimos momentos

Relembrada num troféu em forma de arpão

Como é possível que voce tenha coragem

De não deixar nascer a vida que se faz

Em outra vida que sem ter lugar seguro

Te pede a chance de existência no futuro

Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos

Vai te fazer um verdadeiro vencedor

Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos

Numa canção que fala muito mais de amor

Seus netos vão te perguntar em poucos anos

Pelas baleias que cruzavam oceanos

Que eles viram em velhos livros

Ou nos filmes dos arquivos

Dos programas vespertinos de televisão

O gosto amargo do silêncio em sua boca

Vai te levar de volta ao mar e à furia louca

De uma cauda exposta aos ventos

Em seus últimos momentos

Relembrada num troféu em forma de arpão

Não é possivel que você suporte a barra

quarta-feira, 31 de março de 2010

Etapa final da 5ª Miniconferência aconteceu no Parque Barigui


 


Na terça-feira (23), no Parque Barigui, estudantes e professores da rede municipal de ensino estiveram envolvidos nas atividades da etapa final da 5ª Miniconferência sobre Biodiversidade.







Com o tema Mudanças Climáticas, "'Um Jeito Curitibano de Contribuir para Amenizar os Efeitos das Mudanças Climáticas", a etapa final terá a participação de cerca de 500 professores e estudantes representaram os nove núcleos regionais da educação e os 115 mil estudantes que estiveram envolvidos nos trabalhos durante todo o mês de março.







Durante o evento foi escrito o texto final da carta-compromisso da rede municipal de ensino que expressou o resultado de estudos e pesquisas dos estudantes municipais com relação ao meio ambiente. Na carta consta soluções para driblar os efeitos das mudanças climáticas e buscar o equilíbrio ambiental. A carta foi entregue ao prefeito de Curitiba, Beto Richa, "Nossas crianças dão exemplo de como as questões ambientais foram incorporadas no dia a dia das nossas escolas", diz o prefeito.







Etapa regional – Durante a etapa regional que aconteceu de 2 a 16 de março, representantes dos nove núcleos da educação apresentaram os trabalhos e escreveram uma carta-compromisso de cada regional. Confira as atividades desenvolvidas:



Regional Portão - dezesseis escolas da regional Portão foram representadas por estudantes e professores durante a etapa da Miniconferência, que aconteceu na segunda-feira (15). Reunidos no Auditório da Rua da Cidadania do Fazendinha, meninos e meninas refletiram sobre o “O jeito curitibano de contribuir para amenizar os efeitos das mudanças climáticas”. Meninos e meninas apresentaram banners, fizeram dramatização, confeccionaram objetos utilizando materiais recicláveis, apresentaram músicas, teatro de fantoches, dança, paródia, poemas e usaram o tangran para demonstrar dicas de boas atitudes e cuidados com o meio ambiente.







Todos os participantes receberam cartas de agradecimento e uma declaração de participação além de mudas de flores. Após as apresentações foram sorteados livros doados pelo Clube da Árvore da SPVS, para fazer parte do acervo das bibliotecas escolares.







Com o objetivo de dar continuidade às ações e discussões apresentadas na miniconferência da regional, foram escolhidas escolas para representarem o mascote BIOCIDADÃO. O mascote percorrerá todas as unidades do núcleo e levará em sua mochila um caderno que possibilitará o registro do trabalho desenvolvido sobre a temática da miniconferência, como também abordará cuidados para a prevenção da Gripe A (H1N1).







Postado por: DENISE TONIOLO
Fonte: Assessoria da Comunicação - SME

Data de publicação: 23/03/2010

Fonte:http://www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/index.php?subcan=7&cod_not=27648


UM ATO DE AMOR



Escrevo esse relato com uma única intenção “abrir os olhos” de quem ainda dorme placidamente nas águas da alienação.

Há uma semana eu e minha família, salvamos vidas de animais em extinção e melhoramos nossas condições de vida e de nossos semelhantes. Tudo isso por um amor incondicional, um amor sem esperar reconhecimento, recompensa e qualquer outro tipo de agradecimento. Um amor puro pela vida que brota do chão, mesmo enfrentando piadinhas de mau gosto e pensamentos de piedade.

Nunca fomos tão felizes, nunca nos sentimos tão completos, satisfeitos e úteis. Não há dinheiro no mundo que pague a paz de espírito e a satisfação de ter cumprido um dever para com nosso lar, nossa Terra. Mesmo porque o que fizemos não seria um favor, mas uma obrigação de todo ser humano, dito como ser pensante, consciente e inteligente.

Chegamos à um momento em que não basta um palavreado bonito, um discurso perfeito e cheio de ideais ferrenhos à conscientização ambiental, ou simplesmente advogar para um mundo melhor para nossas crianças, melhor do que tudo isso é a ação. Está passando da hora de agir, arregaçar as mangas e labutar, está na hora de deixar para o mundo uma herança preciosa, crianças melhores, seres humanos dignos de viver neste chão sem destruí-lo, está na hora de humanizar os humanos, parece patético verbalizar um substantivo, porém é bem isso que necessitamos fazer. Tocar o coração do ser humano para arregaçar as mangas e fazer sua parte.

Sou professora e meus discursos sobre conscientização ambiental são lindos, convenço até uma pedra a fazer o que é certo, a cuidar da natureza e faço a minha parte, não jogo papel no chão, não jogo lixo nos rios, separo o lixo orgânico do lixo reciclável. Sempre o fiz. Porém ainda era pouco. A ação precisava ser maior, mas não tinha percebido o quanto.

Até que um dia, fui a Pontal do Sul, litoral do Paraná, uma praia maravilhosa ainda “deserta”, poucas pessoas, muita natureza, muita paz, e para a minha decepção muito lixo. Garrafas pets, tampinhas, vidro de maionese, palitos de pirulito, sacos e sacolas plásticas, panos, isopor, caco de vidro, pregos, pneus, potes de óleo, absorventes, frauda descartável, cordas, lixo...lixo...lixo. Eu e minha família ficamos tristes e mal com isso, sentimo-nos parte de todo aquele detrito, percebi que falar é fácil... agir é quase que impossível.

Mesmo sabendo que nós nunca jogamos um ínfimo papel de bala naquele paraíso, ou em qualquer outro lugar que não fosse a lata de lixo, sentimos que deveríamos fazer algo por toda a natureza. Então iniciamos nossa missão, se podemos assim chamar, pegamos sacolas em casa e passamos a juntar nelas todo o lixo que víamos na orla marítima, pessoas passavam olhavam algumas constrangidas, outras passavam somente olhando. Recolhemos cerca de 400 tampinhas, salvamos cerca de 5 golfinhos que ingerem mais ou menos 80 a 85 tampinhas que flutuam no mar, e assim morrem, pois tudo que flutua para os animais do mar é comida. Recolhemos cerca de 300 sacos e sacolas que poderiam matar inúmeras tartarugas que os confundem com águas marinhas seu principal alimento. Salvamos cerca de 80 filhotes de Albatroz, sabendo que Albatrozes ingerem mais ou menos 4 a 5 tampinhas de plástico achando que é comida e morrem. E um pássaro desses é capaz de pôr apenas um ovo a cada dois anos. Fora uma quantidade absurda de bitucas de cigarro que matam esses animais da mesma forma. Plásticos, pneus e isopor levam anos, séculos e milhões de anos para se decompor.

Crianças vão a praia no verão, pisam em pregos enferrujados, isso causa doenças como o tétano, pisam em cacos de vidro, em fraudas descartáveis e outros detritos cortantes e infectantes que pode causar danos bastante preocupante para seus pais, em questão de saúde, e para um belo processo para a prefeitura da praia, por falta de higiene, além de gastos desnecessários com médicos e remédios. Tudo isso pode ser evitado se houver consciência, ninguém precisa sair juntando o lixo alheio, como eu e minha família fizemos pelo amor que sentimos a Pontal do Sul, basta não jogar o seu lixo no chão, na praia, na mata já é uma grande atitude.

Se a prefeitura passar para recolher o lixo por nós recolhido na praia, também será uma bela ação de amor e cidadania. Se os pescadores tomarem cuidado em recolher seu lixo: cordas, isopor, galões de óleo, baldes, estarão sem dúvida valorizando seu lugar de trabalho, seu ganha pão diário, trabalharão em um lugar limpo.

Bastam pequenos atos de amor com a própria casa, com o Planeta Terra e com os seres que habitam nela, para uma vida mais saudável. Não podemos viver fora da Terra às margens da ignorância, uma hora temos que acordar e agir. Sabemos que já está quase tarde, porém se ainda houver amor, ainda haverá salvação.



Karin Raphaella Silveira.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Caros habitantes da Terra!

Carta elaborada pelos estudantes:


Ao Prefeito de Curitiba, Beto Richa e a todos os demais cidadãos curitibanos que queiram assumir conosco essa Carta-Compromisso.



Curitiba, 23 de março de 2010.



Caros habitantes da Terra:



Sejamos defensores do meio ambiente. Desde criança, temos que nos preocupar com o Planeta, pois devemos agir hoje, para que, no futuro, ele esteja livre do aquecimento global causado pela ação e inconsciência humana.

Todos os dias, ouvimos pelos meios de comunicação que esse aquecimento causa impactos sobre o Planeta, que sofre grandes transformações, as chamadas mudanças climáticas.

Temos consciência de que não é apenas a humanidade a causadora desses impactos, pois a Terra passa por alterações de temperatura decorrentes de processos naturais. Porém, estamos certos de que capacidade criadora do ser humano acelera esse processo.

Diante disso, nosso grande desafio é planejar ações compensatórias. Devemos entender que pequenos atos, como reciclar, reduzir e reutilizar bens de consumo, podem fazer a diferença na conservação e na despoluição da água, do ar e do solo, trazendo benefícios significativos para o clima do Planeta.

Além disso, precisamos também conscientizar as pessoas sobre a importância de reverter a situação que se apresenta, superando a intensidade das consequências que a falta de informações gera.

Por isso, nós, estudantes da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, afirmamos a confiança que temos nos seres humanos como atores na natureza, que têm a obrigação de contribuir para que o Planeta não sofra com suas ações.

Também, continuaremos valorizando a Terra com tudo o que ela tem de fascinante, garantindo sua conservação. Dessa forma, com nosso "jeito curitibano de ser", esperamos contribuir para que o compromisso que firmamos seja respeitado e cumprido. Assim, os efeitos das mudanças climáticas serão amenizados e as futuras gerações terão um Planeta verdadeiramente sustentável.

Estudantes das Escolas da Rede Municipal de Ensino de Curitiba

terça-feira, 23 de março de 2010

Carta Compromisso com o Meio Ambiente

CEI Francisco Klemtz.


Curitiba, 10 de fevereiro de 2010.



Carta Compromisso com o Meio Ambiente



Somos alunos do 4º ano A, do Centro De Educação Integral Francisco Klemtz, nossas idades variam de 8 à 11 anos, moramos em Curitiba e aprendemos com o passar do tempo a sermos respeitadores do meio ambiente.

No ano passado a professora ensinou aos alunos do 4º ano a amar a natureza e a cuidar bem dela isso repercutiu para o colégio inteiro. Eles mandaram uma carta para o prefeito das praias e também para duas escolas de Pontal Do Paraná, especificamente Pontal Do Sul. Infelizmente as autoridades locais não tiveram a capacidade responder nossos colegas. Na cartinha deles estava todo o trabalho de um ano inteiro de conscientização ambiental, e as muitas coisas que aprendemos com as Miniconferências de Biodiversidade generosamente ofertada pelo senhor prefeito Beto Richa.

É uma pena que fora de Curitiba as pessoas não tenham a mesma consciência. Chegamos ao ponto de transformar um discurso, ou seja, a carta compromisso, em ação ambiental, os alunos do ano passado tornaram-se pequeninos ambientalistas e levaram para a prática o que tão pouco um adulto o faz. A professora fez uma competição de quem recolhesse mais lixo reciclável no colégio, isso incentivou a turma a recolher, por conta, na hora do recreio e no caminho escola-casa, isso despertou o amor e o respeito pela natureza, pelo nosso lar.

Nós alunos atuais ficamos imensamente felizes de poder aprender a ser cidadãos ecológicos e também pedimos a professora que fizesse com a gente o que ela fez com os alunos do ano passado... pedimos a competição de recolhimento de lixo reciclável no colégio. A professora aceitou o desafio.

O que nos entristece e muito são os adultos, que não observam mais o mundo com a mesma alegria que nós crianças. Temos um mundo inteiro pela frente e temos uma herança devastadora de sujeira, extinção, desmatamento e poluição, fora os problemas sociais.

Chegamos ao ponto que não queremos mais falar sobre tudo que os adultos fazem de errado, queremos ação, queremos bons exemplos, queremos ser ouvidos, queremos fazer algo para modificar a realidade que é tão triste e sem futuro. Como ficarão nossos filhos, se o planeta for destruído?

Queremos respostas, queremos estímulos! Que Curitiba continue mostrando sua capacidade de pensar e agir ecologicamente e que ajude nossas praias e outras cidades a seguir nosso exemplo.

Para concluir gostaríamos de dizer que somos o que definitivamente pensamos e fazemos da nossa casa. Se a tratamos mal e a sujamos estamos somente colhendo o que plantamos. Então está na hora de agir, sabemos que nós em nossa pequenez não podemos mudar o mundo sozinhos, mas se tivermos apoio podemos (co)mover o mundo!



Um grande abraço da turma do 4º ano A

quinta-feira, 18 de março de 2010

Carta à Rede Paranaense de Comunicação– RPC e Gazeta do Povo

Curitiba, 08 de janeiro de 2010.

Carta à Rede Paranaense de Comunicação– RPC e Gazeta do Povo

Pois é com um triste pesar que eu escrevo estas palavras aos veículos de comunicação de massa do Estado. A Prefeitura de Pontal do Paraná e as escolas, tanto a municipal como a estadual não responderam as cartas enviadas com tanta esperança pelos meus alunos. Mas com certeza os jornalistas e repórteres não deixaram de respondê-las, principalmente em forma de matéria e cobrança aos governantes e reitor da filial da UFPR.

Meus alunos não foram ouvidos, ficaram tristes e até um pouco desincentivados de lutar por uma causa que envolve o futuro do planeta. Que por sinal está sendo destruído pela ganância de alguns adultos sabichões.

A função dos adultos é deixar um mundo melhor para suas crianças, certo? E a minha função, quanto professora, é deixar que as crianças se tornem adultos melhores para o mundo.

Realmente é muito triste ver a situação que estão nossas praias, parecendo aterros sanitários, as pessoas não são capazes de gestos nobres como recolher o seu próprio lixo, menosprezam por ignorância aqueles que têm atitudes dignas como a minha e de minha família de recolher esse lixo deixado pelos outros, por amor a natureza e principalmente aos animais que vivem infelizmente com seu nicho ecológico emporcalhado pelo ser humano. A natureza agradece os pequenos gestos, a consciência fica tranquila e cada um tem no rosto a satisfação de ser útil de contribuir para o próprio bem estar e bem estar dos seres ditos não pensantes. Isso não é um favor a natureza é uma obrigação, cada um fazendo a sua parte. Porque não adianta nada ficar 11 dias num congresso em Copenhague com os maiores líderes do mundo, gastando o dinheiro público, e como diz o nosso Presidente: “e ser tão pouco inteligente” para escrever um acordo burocrático que não será cumprido. É tempo de ação, ou agimos agora individualmente ou deixamos o mundo acabar de vez, a época de discurso já passou, ou cada um se conscientiza e faz sua parte ou não teremos mais jeito.

Eu espero sinceramente que os veículos de comunicação sejam mais preocupados com estas questões que nossos políticos, porque nossas praias estão morrendo, nossos animais estão em extinção, nosso povo cada vez mais ignorante e nossa política (nas praias) infelizmente acéfala. Como se não bastasse nossas praias, a Ilha do Mel, também está totalmente poluída, e olha que a Ilha é um dos melhores pontos turísticos do litoral paranaense!

Não falo só como professora e escritora o que me traria mais autoridade argumentativa, mas como cidadã e eleitora preocupada com valores mais profundos.

Assim como na discussão do congresso em Copenhague, ninguém quer pagar a conta, ou seja, o lixo está no chão para quem quiser ver. Ainda consigo me espantar com a concorrência do Governo do Estado e com as Prefeituras, no dia 19 de dezembro mais uma vez eu e minha família recolhemos mais de 20 sacolas de lixo da praia, lixos antigos, criando conchas, por assim dizer, e de nada valeram as cartas que eu mesma entreguei nas escolas e na mão da secretária do prefeito, o lixo estava lá mais evidente do que nunca. Apareceu como por milagre um caminhão e um trator do governo, os paramos e pedimos para que eles recolhessem o lixo da praia que ensacolamos, os trabalhadores iam passar direto sem dar atenção, porém como eu estava com a câmera fotográfica nas mãos, conseguimos conversar com eles por um instante.

Como é fácil para o ser humano se acomodar ou fazer de conta que não é com ele, na cabeça dos operários nós tínhamos pegado 20 sacolas de lixo doméstico e andado alguns quilômetros para deixar na praia, e o lixo tão evidente na orla marítima, um lixo da própria população, que prefere nadar no meio do entulho ou colocar a cadeira ao lado ou em cima dele, já se acostumaram com o lixo e já o olham como se sempre fizesse parte da paisagem local, é espantoso, mas é verdade!

E o funcionário do governo se justificou que desta vez levaria o lixo, mas que a função deles era apenas recolher troncos de árvores e quanto à questão do lixo eles não poderiam fazer nada sob pena de levar multa da prefeitura, pois esta seria a função dela. Então, sob este ponto de vista, a conclusão é clara: a prefeitura que deveria dar conta do recado não dá, pois a praia infelizmente está um imenso aterro sanitário.

A UFPR é outra instituição que não deveria estar alheia ao que acontece no litoral, principalmente na questão ambiental, visto que seus cursos são ofertados justamente na parte ambiental, como o estudo dos mares, do nicho ecológico dos seres marinhos e que vivem nas restingas nativas e a beira do mar, ou será que também é só um discurso cheio de hipocrisia e que não funciona na prática? O mundo já está farto de discursos prontos e sem nenhuma eficácia. Cadê os ambientalistas da Federal?

Os professores da Federal vivem golfando na cara de toda a sociedade que seus alunos são materiais de primeira qualidade, mas só para teoria? E na hora de por a mão na massa, não há eficácia? Eu aprendi que para mandar tem que saber fazer!

O que eu vi foram alunos da federal passeando de Kombi da instituição na beira do mar, espalhando CO² e com a camiseta de proteção ambiental, que hipocrisia! É realmente, é a lei do faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço! Os estudantes deveriam honrar os seus títulos, serem modelos, e fazer valer as teorias em conjunto com as práticas, ai sim, fariam jus à camiseta! Mas enquanto olharmos somente para o nosso próprio umbigo, e não respeitarmos a natureza como se deve, certamente não conseguiremos evitar que ela nos dê o merecido troco. E para ver o quanto é real basta acompanhar as notícias do dia-a-dia: “colhemos o que plantamos”.

No dia 10 de janeiro de 2010, o Fantástico veio a reafirmar o que eu já havia alertado aos alunos e escrito ao prefeito, escolas de Pontal do Paraná e inclusive ao jornal. Porém o Fantástico só fez uma matéria sobre o que está acontecendo, meus alunos e eu estamos sugerindo ações e agindo também para tentarmos amenizar o mal que, em parte, estamos ocasionando ao nosso futuro.



Agradeço pela atenção e antecipadamente pela ação.

Karin Raphaella Silveira

Escritora de ‘O Palco Das Flores’

(P.S. Infelizmente não obtive respostas... é uma pena... viva a liberdade de expressão! )

sexta-feira, 12 de março de 2010

CARTA AMBIENTAL

Carta escrita para a duas escolas de Pontal do Sul – Pr (litoral) e com o mesmo teor ao Prefeito de Pontal do Paraná – responsável por Pontal do Sul – Pr, iniciativa dos alunos da 3ª série A no segundo semestre de 2009.






Curitiba, 06 de julho de 2009.






Prezado Prefeito de Pontal Do Paraná






Bom dia caro Prefeito, somos alunos da 3ª série A, do Centro De Educação Integral Francisco Klemtz, nossas idades variam de 8 à 10 anos, moramos em Curitiba e gostamos muito de passar nossas férias nas praias do Paraná. E por gostarmos tanto de praia, ficamos muito tristes de ver tanto lixo nela.


Um dia quando fomos caminhar na areia, ficamos desapontados de ver garrafas plásticas e de vidro, tampinhas, sacolas, potes, pneus, pregos enferrujados, cacos de vidro, pedaços de pau e ferro, pés de chinelo, latas, até seringas poluindo, ofertando perigo e enfeando a praia.


Aqui em Curitiba a prefeitura oferece aos alunos uma miniconferência de biodiversidade, onde nos ensina como conservar a cidade limpa e como reciclar o lixo. O projeto Ler e Pensar aplicado por nossa professora nos ajuda a pensar e observar melhor tudo o que acontece com o meio ambiente, nos dá mais clareza e criticidade para reivindicar nossos direitos diante à sociedade.


Vendo uns cartazes do Projeto Tamar na escola, observamos que todo o lixo jogado na praia acaba prejudicando a natureza, porque eles demoram a se decompor, e antes disso os animais confundem estes objetos com comida e acabam morrendo, provocando um desequilíbrio ambiental.


Aprendemos na escola que filhotinhos de Albatroz morrem quando são alimentados pelas suas mães que confundem tampinhas de garrafas plásticas com comida. Golfinhos têm o mesmo fim. E as tartarugas, já raras, confundem sacolas com seu alimento preferido: águas vivas, e morrem enroscadas ou engasgadas.


Não precisa ser criança para saber que o mar é a casa dos animais e plantas aquáticas, todos sabem, e por isso é necessário conscientizar as pessoas para não poluir e nem transformar a praia em um aterro sanitário.


É necessário que as pessoas criem o hábito de jogar o seu lixo pessoal nos lugares devidos, ou seja, nas lixeiras. E este hábito acontece através da educação, da iniciativa das escolas em preservar os seus bens, a sua morada. Os eleitores devem exigir da prefeitura lixeiras na praia, e recolhimento deste, pois de nada adianta juntar o lixo e deixá-lo amontoado na restinga. A prefeitura de Pontal pode alertar o prefeito de Paranaguá quanto ao lixo despejado no mar pelos navios que vem de toda parte do mundo, multas altíssimas a quem despeja lixo mar daria e geraria muitos empregos de garis para conservar a limpeza da praia.


As pessoas hão de convir que ninguém em sã consciência despeja lixo e esgoto em sua sala de estar, ou no seu escritório ou na própria cama, e porque então jogar no mar, rios e cidades? O mundo não é nosso lar? Não vivemos sós, outros seres vivem conosco e dependem de nossa inteligência para sobreviver. Somos egoístas, gananciosos e esquecemos que sem eles também deixamos de existir.


De início a prefeitura poderia educar as pessoas com placas e cartazes de conscientização ambiental.


Outra coisa que nos deixaram muito tristes foi ver muitos filhotes de peixes mortos na areia, devido os pescadores tecerem tarrafas com a malha muito fina que além de pegarem os peixes grandes, acabam pegando os peixinhos. Mas o que nos penalizou mais foi ver que os pescadores aproveitam só os peixes grandes, os menores são frequentemente abandonados e acabam morrendo, às vezes são enterrados na areia. Vendo tudo isso, ficamos pensando: “Se os filhotes de peixe morrem na areia quando a rede é retirada do mar, como ficará os pescadores amanhã?”


Conversamos e refletimos junto a professora sobre isso e descobrimos que se os pescadores pescarem os filhotinhos de peixe e deixá-los morrer na areia como vem acontecendo, eles não vão crescer e deixaram de alimentar as próprias famílias de pescadores, além de outros animais que vivem deste alimento, provocando inclusive ataques de tubarões as pessoas na beira da praia, como já ocorre no nordeste do Brasil.


Observando tudo isso, pensamos em algumas soluções para evitar a sujeira na praia e também a morte de animais e a pesca predatória dos filhotes de peixes. Idealizamos e com o auxílio de nossa professora conseguimos elaborar esta carta para que as autoridades nos ouvissem, já que somos os futuros eleitores. Nossa carta foi baseada primeiramente na carta compromisso com o meio ambiente que elaboramos no início do ano, nos comprometendo a preservar e defender a natureza, mas só o falar não é o bastante, então agimos de modo coletivo para ver as melhorias na qualidade de vida.


Passamos a juntar o lixo da escola na hora do recreio por vontade própria, baseado nas atividades educativas da professora e da consciência que ela nos despertou. Seguimos o exemplo dela e de sua família que juntaram o lixo da praia, por amor a natureza e aos animais.


Então com base em tudo que aprendemos com a prefeitura de Curitiba, tivemos algumas idéias para, que o senhor prefeito de Pontal do Paraná, as escolas e nós como seres humanos, possamos cuidar das nossas belas praias.


Sugerimos que as escolas façam uma competição com os alunos, uma gincana, um mutirão de limpeza uma vez por semestre, aos professores e alunos o Senhor Prefeito pode dar palestras sobre educação ambiental, vida sustentável, aproveitamento e reciclagem de lixo.


O Senhor Prefeito deve exigir um projeto ambiental e de natureza sustentável à Universidade Federal do Paraná – UFPR, para que estes façam palestras para os pescadores, sobre a importância de conservar a praia limpa e também de pescar com consciência ecológica, instruções para eles poderem tecer redes com malhas mais grossas sempre pensando no alimento de amanhã, é para isso que serve uma universidade, coloquem os estudantes para trabalhar, isso é ótimo para desenvolver segurança e domínio da oralidade, bem como exercitar as capacidades mentais e competentes do ser humano, desenvolver o amor ao seu curso e principalmente à natureza e a cidade que os recebe de braços abertos, é também uma maneira prática de entrar no mercado de trabalho. Mais do que a consciência teórica é necessária a prática, a ação.


A Prefeitura deve doar possíveis prêmios para as escolas e turmas que coletarem mais lixo, como computadores para as escolas e passeios para os alunos, até cestas básicas seria uma forma inteligente de incentivo.


Para finalizar gostaríamos de dizer que se estamos escrevendo essa carta é porque despertamos para o futuro do nosso planeta, porque amamos a natureza, a praia, os animais e as pessoas. Sugerimos apenas algumas idéias aqui, nesta simples carta, para ajudar a alertar alunos, escola e o senhor prefeito, para que cuidem melhor do nosso patrimônio, pois não conhecemos outro lar melhor que a nossa Terra.






Um grande abraço da turma da 3ª A.