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É hora de mudar!

Chega de Discursos....

A hora de Agir é agora!

terça-feira, 20 de abril de 2010

As melhores fotos de natureza

Amizade entre a girafa e a ema.

Leões Marinhos - Ilha Little Hopkins - Austrália

Ninfeias - Rio Okavango - Bostsuana


Rio Franklin - Austrália 1983

Tartarugas - Galápagos (madrugada) 1984

Tigre branco - Santiago - Chile

Trigre - Kuala Lumpur, Malásia

Urso - Rio de Janeiro - Brasil

Urso Polar -  Ilha de Baffin - Canadá

Ursos polares - Ilha de Wrangel - Rússia

Jandi - Paraná - Brasil

Fofucho (King) - Paraná - Brasil

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O fundo da folia

"Ouse e o poder lhe será dado" Goethe


O fundo da folia - quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar depois do carnaval
04 de março de 2010


Dez dias após o carnaval, resolvi mergulhar com dois amigos na área do Farol da Barra para confirmar a notícia de que havia uma quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar naquela área.



Mesmo com a água um pouco suja por causa das chuvas do dia anterior, logo identificamos o local. Na verdade o lixo não estava espalhado, mas concentrado em um canal provavelmente em razão do movimento das marés. Uma cena lamentável! Eram pelo menos mil e quinhentas latinhas metálicas e garrafas plásticas.



Da superfície o visual parecia com as imagens áreas que vemos dos blocos de carnaval durante a festa momesca. Só que ao invés de estarem pulando, dançando e se beijando ao som frenético e ensurdecedor dos trios elétricos, os foliões do fundo do mar estavam rolando de um lado para o outro numa mórbida coreografia, empurrados silenciosamente pelo balanço do mar, sem dança, sem alegria, sem vida e sem poesia.




Assustados, decidimos não retirar o material naquele dia na esperança de tentar sensibilizar algum veículo de comunicação para fazer uma matéria com imagens subaquáticas. A intenção era compartilhar aquela agressão carnavalesca com nossa população e os donos da folia.






Fizemos contato com pelo menos três emissoras e todas pediram que enviássemos e-mails com fotos, o que fizemos imediatamente. Aguardamos respostas por dois dias e como não tivemos qualquer retorno, optamos por retirar o lixão de lá para evitar maiores danos.



A bem da verdade estávamos super desconfortáveis com nossas consciências por termos testemunhado aquela cena e deixado para resolver o problema dias após. Mas tínhamos que tentar a matéria para que a ação não se resumisse somente à coleta do material.





Tínhamos em mente que a repercussão sensibilizaria os empresários e artistas do carnaval, os órgão públicos, a imprensa, as empresas financiadoras e nossa gente. A tentativa foi boa, mas não rolou…





Fomos então, no terceiro dia após o primeiro mergulho, retirar o material. Antes, porém, fiz questão de chamar um amigo que tem uma caixa estanque para filmarmos a ação e guardarmos o documentário visando trabalhos futuros e até mesmo a matéria que queríamos na TV.



Sem cilindro de ar e contando apenas com duas pranchas de SUP (Stand Up Paddle) e alguns sacos grandes, éramos quatro mergulhadores ousados retirando do fundo do mar tudo o que podíamos naquela tarde.









Pouco antes de o sol se pôr conseguimos finalmente colocar todo o lixo na calçada.

Muitos curiosos, inclusive turistas, olhavam intrigados a nossa atitude e a todo o instante nos questionavam sobre a origem daquele resíduo. A resposta estava na ponta da língua: Carnaval!




Vou logo informando aos amigos leitores que não sou contra o carnaval, muito pelo contrário, sou fã por diversos motivos, mas acho que a realidade da festa não guarda a menor relação com as belíssimas cenas, as informações rasgadas de elogios e a excessiva euforia amplamente divulgada pela mídia.

Sei que o comprometimento com os patrocinadores e aquela velha guerrinha de vaidades contra os carnavais de outros estados como Pernambuco e Rio de Janeiro, acabam conspirando para isso. Mas vejo aí um modelo cansado, super dimensionado, sem inovações socialmente positivas e remando na direção oposta ao desenvolvimento sustentável da nossa cidade.

Aquele lixo submarino é um pequeno sinal deste retrocesso. Pior, patrocinado solidariamente pelos grandes empresários, artistas e principalmente pelo poder público que tem o dever de melhorar nossa segurança, nossa saúde e educação.







Aproveito o embalo para incluir indignação semelhante sobre os eventos realizados na praia do Porto da Barra durante o verão.

O “Música no Porto” e o “Espicha Verão” não tem trazido nada de bom para nossa cidade, além da oportunidade de vermos ótimos artistas de perto e de graça. De resto, o lixo, o mau cheiro, a degradação ambiental, o xixi pelas ruas, a impressionante quantidade de ambulantes amontoados por todos os espaços públicos e a agressão aos patrimônios históricos, são um grande “pé na bunda” do turista de qualidade.



É o mesmo que olhar para uma bela maçã com a casca brilhante e aspecto suculento, porém, apodrecida por dentro…

Naquele final de tarde acabamos contemplando um por do sol diferente. O monte de lixo empilhado na calçada do Farol da Barra virou atração. E como Deus é grande, fomos brindados com a presença de valorosos catadores de rua para finalizar a limpeza.



Desta ação, além das ótimas imagens documentadas em vídeo, resta rezar para que os donos do carnaval, dos eventos no Porto da Barra e nossos queridos foliões se toquem que algo tem que mudar.



O fundo do mar não merece aquele bloco reluzente e, ao contrário do asfalto, o oceano costuma revidar violentamente as agressões sofridas.

Não tem alegria alguma no fundo da folia!




Galeria de fotos

Slideshow

Fotos: Francisco Pedro / Projeto Lixo Marinho - Global Garbage Brasil

Fotos do Espicha Verão: Manuela Cavadas e Luciano da Matta / Agência A Tarde

Samantha Nery Grimaldi

Bióloga

tel:(71)91229267

http://www.atualida desbio.blogspot. com/

Meu parecer
Felizmente temos pessoas que ainda se importam com a natureza e que fazem a sua parte e a dos outros!!! Parabéns para essas pessoas que estão fazendo algo pelo nosso planeta!
A ação é o melhor remédio... se uns recolhem o lixo da praia e outros do fundo do mar... de grão em grão... conseguiremos reverter esse triste quadro!

Como podemos ver infelizmente a mídia não está presente quando a coisa é séria! Que pena! Mas não dá para desanimar... vamos por a mão na consciência e arregaçar as mangas é disso que nosso lar precisa, pessoas de ação!!!

Fica a reflexão! Vamos agir?

Karin Raphaella - ambientalista e escritora.






terça-feira, 6 de abril de 2010

Solidariedad - Niños brasileños envían mensajes a los chilenos sobre el terremoto de febrero de 2010


“Lo siento mucho por el terremoto, mucho mismo. Pero no desistan sigan luchando.”


Louise, 8 años.



“¡Tengan esperanza en Dios!” Scarlat, 10 años.



“Estoy muy triste con el ocurrido en Chile, espero que se recuperen.” Gabriele, 8 años.



“Sigan luchando, pues ustedes son muy fuertes.” Larissa, 8 años.



“Espero que ustedes logren a recuperarse, Jesús los guarden.” Eduardo Ribeiro, 8 años.



“Tengan esperanza y fe, que Dios proteja a todos ustedes ahí en Chile.” Alexia, 8 años.



“Queridos Chilenos, yo sé que ustedes están viviendo una situación difícil, tengo muchas ropas y calzados en mi casa, puedo pedir a mi mamá dárselos ahí en Chile, si necesitaren”. Gabriela, 8 años.



“Yo lo siento mucho y todas las noches oro a Dios por ustedes.” Camilla, 8 años.



“Tengan fe, que toda esa pesadilla va a cesar.” Jessica, 9 años.



“Yo lo siento mucho por ustedes, estamos hinchando para todo quedar bien, no desanimen, ¿cachay?” Vinicius, 9 años.



“Lo siento mucho el ocurrido en Chile. Miré por la tele que ha estropeado muchas cosas por ahí. Tengan fe, sigan luchando siempre, fuerza!” Un gran abrazo, Matheus Rayan, 9 años.



“Lo siento por el terremoto, he visto que ustedes perderán casas y personas, pero tengan fe, pues todo quedará bien nuevamente.” Nikole, 8 años.



“Creían en Dios, en su familia, en el amor y en sus sueños. ¡Sigan luchando!” Heloisa, 9 años.



“Muchas personas se han muerto y muchas casas cayeron, pero no desanimen, pues Dios tiene más a darlos que a quitarlos. Tengo fe que van a recuperarse muy rápido y todavía quedaran mejor que antes.” Kauan, 8 años.



“Lo siento mucho por el terremoto, cuando yo miré esto en la tele, me quedé triste, por Dios sé que todo ese sufrimiento va a tener fin. Deseo que ustedes se recuperen luego.” Priscila, 8 años.



“Chilenos no siéntanse tristes, tengan fe en Dios que todo dará cierto.” Ariane, 8 años.



“Lo siento mucho por el terremoto. ¡Fuerza Chile!” Carolaine, 9 años.



“Chilenos ustedes son muy regios, cuando ocurrió el terremoto dio para sentirlo aquí en Brasil, si yo no fuese pobre los daría ropas y comida, etc.” Vitor, 9 años.



“Yo me quedé muy triste con ese terremoto inmenso en Chile, ahora por estos días supe que ustedes están sin agua y comida, están sufriendo mucho, me encantaría mucho poder ayudálos.” Gabriel Welinton, 9 años.



“No desistan, luchen para reconstruir su país.” Eduardo Palmas, 8 años.



“Yo me quedé muy triste con el terremoto que ocurrió en Chile. ¡Fuerza hermanos!” Ana Roberta, 8 años.



“Chile es un país muy lindo, lo siento muchísimo el ocurrido. ¡Fuerza hermanos!” Pablo, 9años.



“Lo siento mucho el ocurrido. Deseo a ustedes mucha suerte.” Abrazos Leticia, 9 años.



“A mí me encantaría abrazarlos ahora, como no puedo, ¡deseo que recupérense luego!” Gabriel H., 9 años.



"Que todos tengan paz y sigan luchando." Gleice, 11 años.




Alumnos de CEI Francisco Klemtz - 4º año A - Curitiba - PR - Brasil

segunda-feira, 5 de abril de 2010

As Baleias

As Baleias


Roberto Carlos

Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos



Não é possivel que você suporte a barra

De olhar nos olhos do que morre em suas mãos

E ver no mar se debater o sofrimento

E até sentir-se um vencedor neste momento

Não é possivel que no fundo do seu peito

Seu coração não tenha lágrimas guardadas

Pra derramar sobre o vermelho derramado

No azul das águas que voce deixou manchadas

Seus netos vão te perguntar em poucos anos

Pelas baleias que cruzavam oceanos

Que eles viram em velhos livros

Ou nos filmes dos arquivos

Dos programas vespertinos de televisão

O gosto amargo do silêncio em sua boca

Vai te levar de volta ao mar e à fúria louca

De uma cauda exposta aos ventos

Em seus últimos momentos

Relembrada num troféu em forma de arpão

Como é possível que voce tenha coragem

De não deixar nascer a vida que se faz

Em outra vida que sem ter lugar seguro

Te pede a chance de existência no futuro

Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos

Vai te fazer um verdadeiro vencedor

Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos

Numa canção que fala muito mais de amor

Seus netos vão te perguntar em poucos anos

Pelas baleias que cruzavam oceanos

Que eles viram em velhos livros

Ou nos filmes dos arquivos

Dos programas vespertinos de televisão

O gosto amargo do silêncio em sua boca

Vai te levar de volta ao mar e à furia louca

De uma cauda exposta aos ventos

Em seus últimos momentos

Relembrada num troféu em forma de arpão

Não é possivel que você suporte a barra